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- O Método Socrático -

É atribuído a Sócrates, o grande filósofo grego do século IV a.C., devido ao seu uso constante, registado nos livros de Platão. Sócrates não viveu senão pelo diálogo, pois sentia que qualquer obra escrita era incapaz de nos trazer a verdade que nos dá a palavra e o diálogo, em que dois seres vivos comunicam no seio dessa verdade que as suas presenças implicam. É, pois nesta verdadeira dinâmica Dialéctica que o homem se encontra e pode aprender a conhecer-se. Este filósofo opta sempre pelo diálogo. Habitualmente, inicia uma conversação fazendo perguntas e obtendo dessa forma opiniões do interlocutor, que ele aparentemente aceitava. Depois, por meio de um interrogatório hábil, desenvolvia as opiniões originais da pessoa questionada, mostrando a tolice e os absurdos das opiniões superficiais e levando e presumido possuidor da sabedoria (Sofistas) a se desconcertar em face das consequências contraditórias ou absurdas das suas opiniões originais e a confessar o seu erro ou a sua incapacidade para alcançar uma conclusão satisfatória. Esta primeira parte do método de Sócrates, destinada a levar o indivíduo à convicção do erro, é a ironia. Depois, continuando a sua argumentação e partindo da opinião primitiva do interlocutor – desenvolvia a verdade completa. Sócrates deu a esta última parte a designação de «maiêutica» – a «arte» de fazer nascer as ideias (inspirado na profissão de sua mãe, Fenarete, parteira). É este o método que encontramos amplamente desenvolvido nos diálogos socráticos de Platão. O Método Socrático consiste numa prática muito famosa do filósofo, em que, utilizando um discurso caracterizado pela «maiêutica» (a “arte de dar à luz”que vai levar ou induzir uma pessoa, por ela própria, ou seja, por seu próprio raciocínio, ao conhecimento ou à solução de sua dúvida) e pela ironia, levava o seu interlocutor a entrar em contradição, em dúvida e hesitação na resposta tentando depois levá-lo a chegar à conclusão de que o seu

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