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INTRODUÇÃO
Nesse seminário vou tentar mostrar como esta análise continua atual e pertinente aos nossos dias, A angústia do homem contemporâneo está profundamente enraizada na angústia descrita por Kierkegaard, daí podermos concluir que dada a distância cronológica entre nós e Kierkegaard ele foi sem dúvida um antecipador da nossa época, no sentido de que foi capaz de captar problemas que se tornariam concretos para o homem só muito mais tarde.
Soren Kierkegaard nasceu na Dinamarca em 1813 teve uma vida atribulada por problemas pessoais e familiares e em um espaço de vinte anos vê a morte de dois irmãos e três irmãs e depois a própria mãe. Em meio a isto tem ainda a decepção amorosa com a noiva Regina Olsen. Assim a sua Filosofia, é fruto de seus próprios dramas existenciais. No mês de outubro de 1855, Kierkegaard sofreu uma queda na rua e foi hospitalizado, com paralisia nas pernas. Recusando-se a receber assistência religiosa, faleceu quarenta dias depois. É considerado o pai do existencialismo.
O CONCEITO DE ANGÚSTIA
A palavra angústia, em sentido mais amplo quer dizer sufoco, estado em que a pessoa se sente sufocada perante um perigo que está eminente inevitável e em parte não foi ainda experimentado, Esta angústia não tem origem externa, mas exclusivamente interna. Assim, a angústia não tem um objeto específico como o medo que se refere sempre a uma ameaça concreta da qual nós devemos nos prevenir.
A partir de Kierkegaard o tema da angústia assume uma importância central dentro da filosofia, sobretudo para a corrente existencialista, da qual ele é considerado o iniciador, A angústia está ligada ao nada, ao vazio. Neste estado o sujeito é pura possibilidade, ainda não está determinado.
Segundo Kierkegaard a angústia é a vertigem da liberdade. O indivíduo sente ao mesmo tempo uma repulsa e uma atração. Daí Kierkegaard dizer ser a angústia ambígua e que tem uma importância não só filosófica como também teológica. A angústia torna-se uma

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