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MATERIAL COMPLEMENTAR

VENEZUELA (“Pequena Veneza)
Apesar da chegada de Cristovão Colombo um ano antes, foi
Alonso de Ojeda quem, em 1499, pela primeira vez explorou o país, navegando ao longo do mar do Caribe até o lago Maracaibo. O navegador deu o nome de "Venezuela" ao país pela semelhança que encontrou entre as palafitas indígenas e a cidade italiana de Veneza.
A Declaração de Independência da Venezuela, em relação à
Espanha, foi feita em 1811, mas obtida em 1819 por Simon Bolívar, filho de ricos fazendeiros criollos (brancos nascidos na colônia). “O
Libertador”, como era chamado Simon Bolívar, morreu em 1830. Nesse momento a Venezuela se retirou da federação da Grã-Colômbia
(Colômbia, Venezuela e Equador).
Bolívar havia deixado o general José Antonio Páez como chefe militar civil da Venezuela. Páez logo extrapolou seu poder e deu apoio ao movimento separatista da Grande Colômbia. Em 1831, um congresso constituinte proclamou a independência da Venezuela e elegeu Páez presidente. A Constituição, conservadora, criava um estado centralista, restringia o voto aos proprietários de terras e mantinha a escravidão.
Com a fragmentação da Grã-Colômbia, tem início o período da história da Venezuela chamado de Quarta República.
Páez governou o país até 1848. Durante seu governo a economia agrícola prosperou e os grandes proprietários – oligarquia – ficaram ainda mais ricos.
Entre 1843 e 1870 foi um período de caos e violência política, com uma guerra civil durante dez anos (1848 a 1858) e uma ditadura de
1861 a 1863.
Em 1868, outra guerra civil fez vitorioso o liberal, no sentido da
Revolução Francesa, Antonio Guzmán Blanco. Guzmán Blanco governou o país primeiramente durante 7 anos (1870-1877) e, em seguida, durante 5 anos (1879-1884). Em um terceiro período conhecido como o período da Aclamação, voltou a governar de 1886 a1888, quando foi deposto. Guzmán Blanco laicizou o Estado e modernizou a economia. Durante seu o mandato