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ofistas Os sofistas (literalmente sábios) eram todos estrangeiros. Excluídos da condição de cidadãos, não se interessavam diretamente pelos destinos da cidade, assim, não se preocupavam com o que uma argumentação podia ter de justo ou injusto, moral ou imoral. Bastava-lhes que seus discípulos aprendessem a falar, não importava o quê, mas bem, de modo convincente e que os remunerassem pelo ensino. Defendiam que o mundo humano aparece como criação do próprio homem. Que os valores e as verdades são instáveis e relativos. A própria linguagem, essa capacidade essencialmente humana, também não passava de convenção, sem poderes para expressar a verdade, a não ser verdades relativas de cada um. Foram muito criticados, a tal ponto que eles nem sequer eram considerados filósofos. A palavra "sofista" ganhou o sentido de "demagogo", e "sofisma", de argumento falso. Os principais foram Protágoras, considerado o primeiro sofista, Hípias, Górgias, dentre outros menos importantes.

Protágoras

Foi um sofista da Grécia Antiga, responsável por cunhar a frase: "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são." Tendo como base para isso o pensamento de Heráclito. Tal frase expressa bem o relativismo tanto dos Sofistas em geral quanto o relativismo do próprio Protágoras. Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro.

Hípias

A maior parte das informações sobre Hípias são provenientes dos Diálogos de Platão. Nestes conta-se que tinha uma boa memória e que era dado a se gabar por ser o sofista que mais dinheiro ganhou com suas aulas. Esses filósofos, ao contrário dos pitagóricos, costumavam cobrar por seu trabalho intelectual. Hípias viveu tanto quanto Sócrates e por

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