Obesidade infantil
A obesidade é caracterizada pela hipertrofia das nossas células adiposas. E durante infância e a adolescência o crescimento do número de células (hiperplasia) é natural, o problema se dá quando o consumo alimentar está em desequilíbrio com o gasto energético. Com os dados da Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), realizada em 1996/97 somente nas regiões Sudeste e Nordeste, verificou-se um aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade de 4,1% para 13,9% em crianças e adolescentes de 6 a 18 anos (1). Então, todo cuidado durante estas fases é pouco, pois descuidos podem acarretar na tendência a obesidade. (2)
Percebe-se que o fenômeno da urbanização tem um impacto considerável sobre os padrões de vida e comportamentos alimentares da população, pois o acesso fácil a alimentos não saudáveis facilita o acúmulo de gordura e futuros problemas de saúde. O aumento no consumo de alimentos ricos em açúcares simples e gordura, com alta densidade energética, e a diminuição da prática de exercícios físicos, são os principais fatores relacionados ao meio ambiente. De acordo com um estudo de Oliveira et al. publicado (3), verificou que a obesidade infantil foi inversamente relacionada com a prática da atividade física sistemática, com a presença de TV, computador e videogame nas residências, além do baixo consumo de verduras, confirmando a influência do meio ambiente sobre o desenvolvimento do excesso de peso em nosso meio.
Nas pesquisas realizadas em escolas públicas e particulares, percebem-se discrepâncias e também semelhanças. Vejamos os gráficos:
Na hora do intervalo, a maioria entrevistada na escola pública tinha entre 7 e 11 anos, e estes costumam optar por brincadeiras, já na escola particular, crianças entre 12 e 13 anos preferem conversar com os amigos, do que realizar qualquer exercício físico.
Um aspecto negativo seria a frequência da ida a redes de fast-food.
As crianças da rede particular tem acesso mais frequente a alimentos