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ESTABELECENDO PARENTESCOS Analise por um instante os três organismos representados acima. Você diria que o cogumelo é mais próximo em termos evolutivos da planta ou da borboleta? Que critérios você utilizou para formular sua resposta?
Os cientistas também utilizam critérios para determinar quais as relações evolutivas entre os diversos organismos que compõem a biodiversidade. Segundo a classificação moderna, o cogumelo é mais próximo da borboleta do que da planta. Embora o cogumelo tenha uma forma mais parecida com a da planta, características de seu metabolismo e composição química são semelhantes aos dos animais. Também é possível verificar essa semelhança por análise de seqüências específicas de nucleotídeos do DNA desses organismos.
Como classificar a biodiversidade?
Antes do advento da genética moderna, os seres vivos eram divididos conforme suas características. É o que chamamos de Taxonomia (do grego taxon, categoria, grupo e nomos, conhecimento). Na Grécia antiga, o filósofo Aristóteles classificava os organismos conforme o ambiente em que eles viviam (aéreos, terrestres e aquáticos); Santo Agostinho (no século IV) classificou os animais em úteis, nocivos e indiferentes ao homem. Foi a partir do Renascimento que os cientistas passaram a classificar os organismos conforme suas características intrínsecas, não mais com critérios externos a eles. Um dos mais importantes naturalistas foi Linnaeus. Ele publicou, em 1735, o livro Systema Nature, no qual onde propunha um sistema de classificação de todos os organismos baseado nas suas semelhanças. Esse sistema foi muito aceito até o século XIX, e continua servindo de base para o pensamento de toda a taxonomia e as ciências biológicas atuais.
O Sistema de Linnaeus utiliza duas categorias para designar cada tipo de organismo: gênero e espécie. A língua utilizada nessas categorias é o Latim. É o sistema de nomenclatura Binomial ("dois nomes" em latim). O gênero é uma categoria mais abrangente, que

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