Nós,brasileiros, cidadãos.
“Brasileiro” e “Cidadão”, a julgar pela sociedade em que vivemos parecem palavras impossíveis de se complementarem, “brasileiro cidadão”, uma utopia social-ideológica que parece impossível de se alcançar. O Brasil, país e povo, já nasceu desigual; a elite brasileira goza de benefícios incontáveis e mal conhece seus deveres político-sociais, por sua vez, a camada paupérrima brasileira não conhece os próprios direitos e deveres, vivem a margem da sociedade como se nem ao menos existissem. No entanto nós, classe média, mal sabemos o significado da palavra “direito” e sabemos apenas a respeito de nossos deveres; nossos impostos, os péssimos salários, a má qualidade dos serviços públicos em todos os gêneros, número e grau.
O brasileiro enquanto cidadão é incompleto, mas é incompleto por negligência do Estado. Para o brasileiro ser cidadão custaria muito caro, o sistema não suportaria bancar o luxo elitista e ao mesmo tempo gerar qualidade de vida a toda população. O sistema não ensina o homem a ser cidadão, Spinoza disse certa vez que o homem não nasce para a cidadania, é preciso ensiná-lo a exercê-la. Um forte indício para validar tal pensamento é