Nãção estado

506 palavras 3 páginas
No terceiro capítulo do livro, Bauman fala sobre o rompimento da economia e do Estado. Se antigamente as nações controlavam as riquezas, nos dias de hoje observa-se uma ruptura entre Estado e economia. O autor cita como exemplo empresas globais que demitem pessoas de diversas localidades sem terem prejuízos econômicos, deixando as consequências para o Estado. Além do desemprego, o sociólogo cita as empresas que estão construindo empregos em outros países e acabam se esquecendo da população local. Um exemplo são as fábricas de tênis instaladas em países como a China, onde o custo de produção é menor e os trabalhadores vivem em condições lamentáveis, porém os produtos não deixam de ser vendidos em outras regiões por preços bem diferentes dos utilizados na sua confecção. Esta falta de fronteiras geográficas fez com que as empresas pudessem se utilizar de mão de obra barata, e não se preocupassem com a população local, somente com o seu lucro próprio.

Mestre em Ciências Sociais, Leonardo Betemps Kontz comenta que no livro o sociólogo fala a respeito de uma “desordem mundial” – não sabemos quem está no controle, e não existe consenso global. “A nova desordem mundial é uma seqüência de ações, que parte da falta de definição dos rumos a serem tomados e quem está no controle, assim como, a falta um centro que una os interesses da civilização. Portanto, globalização nada mais é do que o processo de desordem da economia e das relações sociais”, explica Kontz.

Outro ponto levantado neste livro pelo sociólogo é a falta de controle. Bauman fala sobre Kenneth Jowitt e sua obra “A Nova Desordem Mundial”, onde o autor fala sobre a necessidade de estar no controle, mesmo de forma ilusória, que as pessoas sentem falta. Se em tempos modernos as pessoas deveriam respeitar a ordem das coisas, através dos blocos de poder, atualmente faltam iniciativas e ações locais que possam falar em nome da humanidade e impor a concordância global.

A questão do Estado soberano em tempos de

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