Não somos um só
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Quando a toda poderosa Rede plin-plin a reboque da madrinha FIFA, milhões no jogo, lançou o Somos um Só, ousamos desafiar o slogan da Copa 2014 e desde o 1º dia do mundial até o tsunami germânico que desabou sobre o Mineirão, inserimos na capa do Correio Cacerense, o recado: Não Somos um Só, referindo-nos aos milhares de cacerenses que torciam pelo Brasil. E com certeza, as pessoas conscientes de Cáceres continuam torcendo por dias melhores para nosso país, que não se resume em uma bola, a gente idem, torceu muito pelo hexa, mais pelo amor ao país, que à seleção de ouro no sentido estrito da palavra, dolarizada. Para que o leitor faça uma idéia, o premio para cada jogador da amarelinha caso conquistasse o hexa, seria R$ 1 milhão, mas eles, como patriotas, exigiram US$ 500 mil, em notas verdinhas, sabe como é, o real pode se desvalorizar e coisa e tal, né? O maldito combustível que contamina quase tudo no mundo cão em que vivemos, não é caso isolado do patropi, na véspera do jogo entre Gana e Portugal, os ganeses só entraram em campo, após receber RS$ 3 milhões divididos entre o grupo. Como isso é com eles, vamos ao que interessa: os apagões do Brasil Penta, que ficou no placar hepta diante da Alemanha. Apagões sim, pois exceto no jogo contra os amadores de Camarões, nossa seleção regada a ouro, pouco ou quase nada fez nos gramados, suou pra burro pra vencer o Chile nas penalidades máximas, se superou após um pênalti do árbitro japonês contra a Croácia e não fosse Neymar passaria sufoco também contra a Colômbia. Mas o fantasma de Ronaldo na Copa da França se abateu contra o Tói e numa jogada mais dura, a galinha dos ovos de ouro da Plin-Plin e cartolagens da mídia mundial, quebrou a asa e foi pro estaleiro. Como bem ditou a FIFA e seus papagaios de pirata, “Somos um Só”, e sem este Um Só, pelo caminhar da carruagem, nada mais sobrou e deu no que deu, a conta da mentira, numa verdade cruel, cinco gols em menos de meia hora de jogo, sete no