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Accountability

Não somente há constatação de que as novas democracias estão contaminadas pelas práticas de clientela, da corrupção e da arbitrariedade devido à grande concentração de poder nos vários costumes do estado e, frequentemente são necessários novos instrumentos de controle do poder.
Afirma-se que as eleições, tem como tipo de escolha dos representantes, os instrumentos de uma democracia representativa bem sucedida ou de uma poliarquia. Entretanto nem sempre são suficientes para que se tenha uma boa democracia, mesmo que esta seja entendida enquanto procedimento. Isto porque a democracia necessita, além do procedimento das eleições, de um sistema de controle efetivo dos representantes. Os agentes de um governo democrático precisam ser transparentes em relação aos eleitores, prontos para prestar esclarecimentos quanto ás suas ações e precisam ser supervisionados por outras agências públicas e cobrar de seus representantes.
Nem sempre sabemos em quem votamos nas eleições passadas, conforme observa Mainwaring¹, o tema da accountability é um dos mais debatidos atualmente na agenda politica mundial. Questões como a da existência de formas não eleitorais de accountability; de quais seriam as maiores falhas na accountability democrática; defeitos podem ser pensados e resolvidos e quais as inovações a fim de melhorar a accountability democrática são discutidas de diversas maneiras: procura-se tanto refinar o coceito quanto verificar quais as relações de intereção entre as instituições e a accountability forma de intenção de fazer política.

¹ Mainwaring, Scott. Introduction: Democratic Accountability
Press, New York, 2003 , p.4.
Existe autores que não conceituam a accountability, apenas fazem referência a ela ou se contentam em classifica-la, e, analisando os autores que propõem um conceito, nota-se que não há consenso, modo de ver o trabalho do político.
Pergunta-se, então, como é possível afirmar que os instrumentos portadores da