Não há bala de preta

O autor inicia o artigo descrevendo o lobisomem, criatura que se transforma, inesperadamente, em algo horripilante e que somente uma bala de prata pode acabar com o mesmo. Algo semelhante acontece com o software, que de simples e inocente, pode tornar-se um monstro, cheio de defeitos e com orçamento estourado. Nesse momento, inicia-se uma busca por algo que resolva esse problema e que faça os custos do software caírem.
Acontece que não há nada que desempenhe papel semelhante ao da bala de prata, não existe nenhum avanço que melhore a produtividade, credibilidade e a simplicidade.
Atualmente o progresso do hardware é muito rápido, portanto, o problema não está na lentidão do progresso do software, mas sim na enorme velocidade das inovações em hardware.
As dificuldades encontradas no desenvolvimento do software foram divididas em essência, dificuldades inerentes à natureza do software e em acidentes, as dificuldades que ocorrem durante o desenvolvimento.
Segundo o autor a parte mais difícil da construção do software é a especificação, projeto e testes da construção conceitual.
A complexidade de um software varia de acordo com o seu tamanho. Softwares maiores tendem a ser mais complexos e com isso surgem outros problemas, como a dificuldade de comunicação entre os membros da equipe, problemas em ampliar o software para novas funções, entre outros.
O software precisa ser adaptado a todo sistema já existente, mas como há uma grande mudança na área tecnológica, ele necessita sofrer mudanças e alterações constantes. Na maioria das vezes tais atualizações são impulsionadas pela necessidade de novas funções por parte dos usuários.
Algumas inovações aconteceram e com isso houve melhoria na produtividade, destacam-se as Linguagens de alto nível (o avanço mais poderoso, com elas houve um aumento na capacidade de abstração do desenvolvedor), Time-Sharing (encurtou o tempo de resposta do sistema) e os Ambientes unificados (fornecem bibliotecas integradas de modo que tal