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1834 palavras 8 páginas
COLÉGIO MUNICIPAL GETÚLIO VARGAS
Disciplina: Órgãos de Máquinas – 3º ano - 1º etapa
Professor: Valter Rodrigues Roberti

Transmissão por polias e correias Para transmitir potência de uma árvore à outra, alguns dos elementos mais antigos e mais usados são as correias e as polias. As transmissões por correias e polias apresentam as seguintes vantagens: possuem baixo custo inicial, alto coeficiente de atrito, elevada

resistência ao desgaste e funcionamento silencioso; são flexíveis, elásticas e adequadas para grandes distâncias

entre centros.

Relação de transmissão ( i )
É a relação entre o número de voltas das polias (n) numa unidade de tempo e os seus diâmetros. A velocidade periférica
(V) é a mesma para as duas rodas.

Transmissão por correia plana
Essa maneira de transmissão de potência se dá por meio do atrito que pode ser simples, quando existe somente uma polia motora e uma polia movida (como na figura abaixo), ou múltiplo, quando existem polias intermediárias com diâmetros diferentes.

A correia plana, quando em serviço, desliza e portanto não transmite integralmente a potência.
A velocidade periférica da polia movida é, na prática, sempre menor que a da polia motora. O deslizamento depende da carga, da velocidade periférica, do tamanho da superfície de atrito e do material da correia e das polias.
O tamanho da superfície de atrito é determinado pela largura da correia e pelo ângulo de abraçamento ou contato () (figura a acima) que deve ser o maior possível e calcula-se pela seguinte fórmula: Para obter um bom ângulo de abraçamento é necessário que: a relação de transmissão não ultrapasse 6:1; a distância entre eixos não seja menor que 1,2 (D1 + D2)

No acionamento simples, a polia motora e a movida giram no mesmo sentido. No acionamento cruzado as polias giram em sentidos contrários e permitem ângulo de abraçamento maiores,

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