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arquitetura e capitalismo: os usos de nova york
Adrián Gorelik
25
introdução
29
Pré-história
47
Coney Island: a tecnologia do fantástico
104
A dupla vida da utopia: o arranha-céu
106
A fronteira no céu
137
Os teóricos do arranha-céu
158
As vidas de uma quadra: o hotel Waldorf-Astoria e o edifício Empire State
180
Instabilidade definitiva: o Downtown Athletic Club
188
Quão perfeita pode ser a perfeição:
a criação do Rockefeller Center
190
Os talentos de Raymond Hood
207
Todos os Rockefeller Centers
238
Radio City Music Hall: a diversão nunca pára
250
O Krêmlin na Quinta Avenida
262
Dois pós-escritos
267
Europeus: biuér !
Dalí e Le Corbusier conquistam Nova York
317
Post-mortem
329
Apêndice: uma conclusão ficcional
354
Notas
360
Índice onomástico
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pré-história
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Manhattan: um teatro do progresso (mais tarde, o pequeno apêndice perto da entrada do Porto de
Nova York se converterá em Coney Island).
PROGRAMA
“Que raça povoava a ilha de Manhatta no começo?
Existiram, mas não existem mais.
Dezesseis séculos da era cristã se passaram, e não restou nenhum traço de civilização onde agora se ergue uma cidade renomada pelo comércio, pela inteligência e pela riqueza.
Os filhos selvagens da natureza, intocados pelo homem branco, vagueavam por suas florestas e impeliam suas leves canoas em águas tranqüilas. Mas aproximava-se o momento em que esses domínios selvagens seriam invadidos por estrangeiros que lançariam as humildes fundações de um estado poderoso e disseminariam por todo o caminho princípios exterminadores que, com uma força sempre crescente, nunca deixariam de agir, até que toda a raça aborígine fosse extirpada e sua memória [...] fosse quase
obliterada