Nutrição

É importante discutir esses dados através das estatísticas fornecidas pelas demais profissões da área da saúde. De acordo com esses números percebemos que em relação às outras profissões de saúde como a medicina, enfermagem, odontologia e farmácia, a nutrição é a que apresenta o menor contingente de profissionais. Embora ainda se faça referência ao parâmetro de um médico para cada mil habitantes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um documento elaborado em 2003 pela Organização Pan-Americana da Saúde(OPAS) expressa que não existe um número ideal de profissionais da área da Saúde por habitante, e que esse número pode variar de acordo com fatores regionais, socioeconômicos, culturais e epidemiológicos, entre outros, que diferem de região para região.

A ATUAL IDENTIDADE DO NUTRICIONISTA BRASILEIRO

Conforme pesquisa do Conselho Federal de Nutricionistas, realizada em 2005, a “identidade” profissional do nutricionista brasileiro apresenta o seguinte perfil, a maioria pertencia ao sexo feminino, tinham entre 20 e 40 anos, metade eram solteiros, e maioria de cor branca.
Em relação ao sexo, é uma profissão predominantemente feminina, característica associada às origens históricas desse profissional no Brasil, associado à participação da mulher no mercado de trabalho e ao seu papel na sociedade brasileira, e que não é exclusiva da nutrição, mas também se mostra em outras profissões como enfermagem, serviço social, letras e pedagogia.
A maioria dos Nutricionistas atua nas capitais dos estados brasileiros demonstrando um perfil de desigualdade na distribuição geográfica, revelando que os centros urbanos exercem maior atração dos profissionais pela existência de um mercado de trabalho mais amplo e com melhores condições que não existem nas cidades do interior, característica também em outras profissões de nível superior, como é o caso da medicina.
A renda média mensal é bem inferior ao reivindicado em movimento pela categoria profissional em meados