Nutrição
É obesa a maioria dos homens que sofrem disfunções sexuais.
O excesso de gordura propicia um desequilíbrio hormonal com a diminuição da Testosterona e o aumento do Estrogênio devido à maior atividade da enzima Aromatase no tecido gorduroso.
A Testosterona, como se sabe, tanto nas mulheres como nos homens tem um papel importante no desejo sexual e no orgasmo.
Nos obesos encontramos também diminuições dos hormônios Folículo Estimulante (FSH) e Luteinizante (LH) que promovem à espermatogênese e, ainda, o aumento do Cortisol (o hormônio do estresse) cuja secreção é proporcional ao excesso de gordura e que prejudica a libido.
Nos homens com sobrepeso as concentrações elevadas de açúcar e de insulina no sangue determinam alterações vasculares que levam à disfunção erétil.
As mulheres cujos parceiros têm esse problema, ou a ejaculação precoce, costumam sentir dor durante o sexo.
Nas mulheres com excesso de gordura corporal e diabéticas o desejo sexual, a excitação, a lubrificação vaginal e o orgasmo ficam comprometidos.
Somam-se ainda as dificuldades físicas e as questões psicológicas que dificultam o ato sexual.
A expectativa ansiosa de ter um desempenho adequado também pode influir na libido ou inibir o orgasmo.
Emagrecer proporciona uma melhora significativa das alterações do espermograma nos homens e também favorece a volta dos ciclos ovulatórios nas mulheres.
Além de uma imagem mais positiva do próprio corpo, as pessoas com a perda de peso têm mais energia e sentem-se mais confortáveis em conversar com os parceiros sobre técnicas, fantasias e atitudes na relação.
O emagrecimento melhora a vida sexual em ambos os sexos, diminuindo a fadiga e aumentando a