NUMA ILHA SEM DRAGÃO: O DESAFIO DO PEQUENO POLEGAR APORTADO NUMA ILHA PARA NÃO NAUFRAGAR.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais
Instituto de Relações Internacionais
IRI 1831
Questões de Política Internacional: China
Prof. Adriana Erthal Abdenur
Fabio Coffez e Marina Rezende

NUMA ILHA SEM DRAGÃO: O DESAFIO DO PEQUENO POLEGAR APORTADO NUMA ILHA PARA NÃO NAUFRAGAR.

Rio de Janeiro, 14 de Dezembro de 2012.

Este artigo visa expor o envolvimento da China e de Taiwan num jogo de influencias de poder e manutenção do status na Região da América Central, no caso especifico de El Salvador. Pretendendo apresentar os motivos que têm influenciado o governo salvadorenho a optar pela manutenção das relações diplomáticas com Taiwan.
A América Latina é marcada por diversas influências externas e vem criando laços cada vez mais fortes com a China e com Taiwan, tanto na esfera política como na econômica. A relação desses países asiáticos na região vem se estreitando cada vez mais, principalmente em conseqüência do grande crescimento da China, que faz com que gere uma pressão sobre as nações que têm acordos com Taiwan.
A ideia de um efeito dominó é esperada e temida pela ilha, como conseqüência da mudança de posição da Costa Rica a respeito dos laços com Taiwan. Porém, não se aplica a todas as nações latino-americanas as quais Taiwan faz acordos. Trazemos um maior enfoque a El Salvador – conhecido como “el pulgarcito de América”, em português: o pequeno polegar da América – um país que ainda mantém fortes relações com a ilha e resiste às tentações chinesas. Alegando ser por questões ideológicas, principalmente por parte dos partido de direita do país, o Pequeno Polegar da América se coloca em uma situação delicada que só veio a ser questionada abertamente nos últimos anos.
Nessa analise, buscaremos compreender por que El Salvador continua mantendo relações com Taiwan, tendo em vista o grande crescimento chinês e a influência desse último na América Latina?