Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente

2546 palavras 11 páginas
RESENHAS

CHOMSKY, Noam. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente. Tradução Marco Antônio Sant’Anna. São Paulo: UNESP, 2005. Resenhado por Ivanaldo Santos (UERN)*

O livro de Noam Chomsky New horizons in the study of language and mind, publicado originalmente em 2000, e traduzido, por Marco Antônio Sant’Anna, com o título de Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente, foi lançado no Brasil pela editora da UNESP no ano de 2005. Como o próprio Chomsky (cf. 2005, p. 25) afirma: este livro é uma síntese da pesquisa, ocorrida durante a segunda metade do século XX, sobre as faculdades cognitivas humanas, sua natureza e os modos como entram em ação e interpretação. De acordo com Neil Smith (2005), que escreve o prefácio, há dois grandes motivos para este livro ser útil para os estudantes de Letras, os pesquisadores da área de lingüística e demais indivíduos, sejam pesquisadores ou curiosos, da filosofia, da psicologia e demais áreas que compõem as ciências humanas. O primeiro é que ele é uma síntese da pesquisa realizada por Chomsky desde a década de 1960, especialmente com o lançamento, em 1966, de Cartesian linguistics e traduzido para o Brasil, em 1972, com o título de Lingüística cartesiana. A própria expressão “novos horizontes” que está contida no título do livro deve ser entendida como a pesquisa, incluindo os resultados obtidos, que Chomsky realiza, na lingüística, desde a década de 1960. Para Smith (cf. 2005, p. 15), Chomsky realiza uma “revolução”, pois realiza uma abordagem nova da linguagem. Abordagem essa que é diferente da teoria filosófico-lingüística desenvolvida desde os gregos até o século XIX. O segundo é que do ponto de vista da relevância dos estudos lingüísticos é possível discordar com a obra de Chomsky, mas ignorá-la constituiria tanto uma visão limitada da relevância dos estudos lingüísticos no século XX como também uma atitude antiacadêmica. Para Chomsky (2005) a tradição filosófica, desde Platão até Hegel, se concentrou

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