Norma Padr O Textualizando

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Normas linguísticas e variações linguísticas “A variação é constitutiva das línguas humanas, ocorrendo em todos os níveis. Ela sempre existiu e sempre existirá, independentemente de qualquer ação normativa.
Assim, quando se fala em Língua Portuguesa está se falando de uma unidade que se constitui de muitas variedades. [...] A imagem de uma língua única, mais próxima da modalidade escrita da linguagem, subjacente às prescrições normativas da gramática escolar, dos manuais e mesmo dos programas de difusão da mídia sobre o que se deve e o que não se deve falar e escrever, não se sustenta na análise empírica dos usos da língua”. (PCNLP, 1997, p. 29)

A norma linguística é uma estrutura tradicional do uso da língua classificada em dois tipos: a norma­padrão e a norma­culta. A primeira visa à estabilização linguística, neutralizando as variedades e controlando suas mudanças, criando um regramento único, padrão. A segunda designa um grupo social que se caracteriza como “cultos”, sendo utilizada em determinadas situações por indivíduos provenientes da cultura escrita. Obtendo um preconceito entre classes sociais, julgando o “certo” e o “errado” no uso da língua falada.
A norma linguística será introduzida na vida do indivíduo através da escolarização, onde aprenderá a gramática tradicional, descrevendo a língua
“correta” e corrigindo os “erros” cometidos no uso dela, entretanto, respeitando aqueles que não possuem a sua dominância, sendo a criança já ensinada no ambiente familiar.
Assim, a escola tem o papel fundamental de ensinar a gramatização normativa para o indivíduo, fazendo­o entender o porquê da utilização das normas, porém, sem criar um preconceito entre as variações linguísticas.
Toda língua utilizada por um número populacional consideravelmente extensa e uma cultura socialmente diversificada terá uma variação estrutural da língua.
As variações linguísticas ocorrem em sociedades letradas, onde há a inserção do indivíduo em diferentes

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