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No ‘’Escravos, forros e livres’’ vem tratando de questões ligadas a escravidão sertaneja envolta da região no alto sertão da Bahia, indo pelo caminho dos escravos, forros e ex-escravos, examinando as relações comunitárias de suas vidas, a interpretação de suas experiências sociais passadas no seu cotidiano. Passando a tratar de assuntos como a abolição e o trafico e a manutenção de escravos.
Com a intensificação do comercio tanto local, regional e da província, implicou na vida econômica, social, sendo que algumas províncias estavam na decadência da produção açucareira e de algodão, as secas, as alforrias, as migrações, facilitando a venda de escravos na região.
A observação de processos criminais e cartas de alforrias são importantes observar muitas foi condicionais à prestação de serviços, outras foi adquirido com dinheiro acumulado, o que sugere a participação dos escravos em atividades econômicas informais, possíveis através de arranjos cotidianos, constituídos nas redes de vizinhança e parentesco. Essa concessão sob condição era muito mais uma estratégia de controle do que uma demonstração de generosidade, pois essa gratuidade acabava sendo compensada com árduo trabalho, humilhação e discriminação, afinal a maioria delas condicionava servir ao senhor enquanto este fosse vivo, logo revela intenções de permanência de dominação. Em Rio de Contas e Caetité as roças, fazendas, tropas e comércio, traça um panorama socioeconômico da região. As feiras são vistas não só como lugar de trocas comerciais, mas de contato e sociabilidade de grande parte da população, pois entre os negócios e conversas, intensificavam-se as redes de convívio e solidariedade, quando não recrudesciam inimizades. Ex-escravos continuaram no alto sertão após a abolição e no vai-e-vem para “ganhar a vida” trabalharam como agregados dos seus antigos senhores, de outros proprietários, ou se empregaram em diversas funções, como jornaleiros, camaradas, nos serviços domésticos e costuras, mas a

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