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acompanhamento sócio educativos e assistenciais com encaminhamento à rede de proteção de crianças e adolescentes na defesa e na garantia dos direitos.
O Serviço Social, ao longo do tempo, vem se modificando e ganhando abertura em diversas áreas. Desde as décadas de 80/90 a profissão se redefine, pelo processo de ruptura, culminando nas diretrizes que nortearam o atual Código de Ética e a Lei 8662/93 que regulamenta a profissão de serviço social. Na Educação, sua contribuição se dá a partir dos problemas sociais, que perpassam no ambiente escolar. Verificamos em Almeida (2003) que, tanto na escola pública quanto na particular, na esfera do ensino fundamental, se vê uma série de fenômenos que se manifestam de forma intensa e complexa, como violência; negligência; evasão escolar; vulnerabilidade social familiar; gravidez na adolescência; e baixo rendimento escolar. Compreendendo assim que este, seja também um dos espaços sócio-ocupacional do Assistente Social. Segundo afirma Martins,

O Assistente Social na Educação poderá atuar com todos os membros da comunidade escolar, tendo a possibilidade de mobilizar um processo reflexivo que evolve a percepção objetiva da vida social e históricas que norteiam a sociedade. Esta atividade propicia a politização em torno de diversos temas que perpassam o ambiente escolar (MARTINS, 2012, p.46).

A atuação do Serviço Social, no espaço escolar se dá a partir do seu respaldo teórico-metodológico, com comprometimento crítico da realidade social, no sentido de subsidiar e auxiliar a escola e os demais envolvidos, focando seu trabalho na mediação entre alunos, família e escola, propondo trabalho coletivo, criativo, nesta construção buscando estratégias e integrando-se à equipe educacional para que esta possa realizar um trabalho que ultrapasse o simples atendimento e assim garantir a melhoria do processo educativo, na efetivação do exercício da cidadania. Como propõe Santos.

O profissional de serviço social na Educação