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Achados normais no exame radiológico de tórax do recém-nascido

INTRODUÇÃO
O exame radiológico de tórax constitui um dos procedimentos mais solicitados nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) neonatais, representando uma ferramenta indispensável no diagnóstico das doenças pulmonares em recém-nascidos (RN) a termo ou prematuros. A radiografia de tórax nesses pacientes possibilita, também, a avaliação dos posicionamentos de sonda nasogástrica, cânula endotraqueal, cateteres umbilicais arterial e venoso, bem como a detecção de alterações em estruturas ósseas e abdominais habitualmente incluídas nas radiografias de tórax do RN(1–4).
Sendo a radiografia neonatal o braço direito do clínico(1), é importante o adequado conhecimento das várias singularidades que caracterizam este exame radiológico, incluindo desde a realização do exame até aspectos morfológicos das estruturas anatômicas torácicas do RN que não estão presentes no tórax de crianças maiores e de pacientes adultos.
Com o objetivo de salientar estas especificidades, os autores deste trabalho realizaram minuciosa revisão da literatura pertinente ao exame radiológico de tórax do RN, ilustrada com radiografias de RN atendidos no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). REALIZAÇÃO DO EXAME RADIOLÓGICO DE TÓRAX
O exame radiológico de tórax do RN prematuro deve preferencialmente ser realizado na UTI neonatal, com aparelho radiológico portátil. O técnico, quando realizar o exame radiológico, deve sempre lavar as mãos, visando diminuir a incidência de infecções nestes pacientes, já que os mesmos costumam apresentar baixas defesas em seu sistema imunológico(5).
Para reduzir a carga de radiação no RN, pode ser efetuada apenas a incidência antero-posterior de tórax, a qual, na maioria das vezes, fornece informações suficientes para a realização do diagnóstico(6).
É aconselhável a inclusão do abdome na primeira radiografia, pois isto possibilita a

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