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427 palavras 2 páginas
“Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas.”

Minha Infância, como a de todo membro da sociedade patriarcal brasileira da época, foi marcada por privilégios e caprichos dados pelos meus pais. Eu tinha como “brinquedo” de estimação o negrinho Prudêncio, às vezes me servia de montaria. Na escola, eu era amigo de traquinagem de Quincas Borbas, Na minha juventude, os benefícios ficam por conta de meus gastos com uma prostituta de luxo, Marcela, “Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis”. Eu era apaixonado por ela, gastava enormes recursos da família com festas, presentes e todas as futilidades. Meu pai, para dar um basta nessa situação, fez o que todos os pais de classes ricas da época faziam: mandava o filho para a Europa estudar leis e garantir o título de bacharel em Coimbra. Mesmo contra minha vontade, parti para a universidade. Em Coimbra, minha vida não se altera muito. Recebi uma carta do meu pai, falando que voltasse ou não veria minha mãe viva. Poucos dias após a minha chegada ela faleceu. Continuei com minha existência parasitária, gozando dos privilégios dos bem-nascidos do país.
Meu pai tinha planos para mim. A carreira política e o casamento. Aceitei sua proposta. A noiva, Virgília, era bela e meu pai facilitaria minha entrada na política. Mas os dois planos deram errado, Virgília acabou casada com Lobo Neves. Após tais acontecimentos meu pai faleceu. Voltei a viver sozinho. Foi nesses tempos que reencontrei Quincas Borba, meu amigo de infância, infelizmente ele tinha se tornado um desgraçado.
Lobo Neves recebeu uma proposta de trabalho no ministério, na província, isso abalou o romance dele com Virgília. Mas Lobo me convidou para que fosse seu secretário e assim foi. Ganhada as eleições acabaram abandonando o cargo por pura superstição. Me encontrei novamente com Quincas Borba, mas desta vez ele tinha se transformado por virtude de uma herança,

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