Neuwald

Nomes: Felipe Neuwald e Maurício. Turma: 232.
Trabalho de História

A Revolta da Chibata
Com o fim da escravidão no Brasil em 1888, em 1909 não existiam mais escravos, porém negros e mestiços continuavam sendo tratados na marinha como seres inferiores. Por essa situação de injustiça que foi criada a Revolta da Chibata, que aconteceu no Rio de Janeiro, capital do Brasil na época. Eram sempre oficiais brancos que ocupavam os postos mais importantes da Marinha. Já os negros e mestiços faziam parte da maioria dos marinheiros, que muitas vezes recebiam como punição chibatadas (ou chicotadas). Somente no Brasil que acontecia esse tipo de medida tão violenta, apesar de eles saberem que somente eles sofriam esses maus tratos, não podiam fazer nada para impedir.
O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas por ter brigado com outro marinheiro. A punição a Marcelino aconteceu em frente a todos os outros marinheiros e isso provocou a revolta. O líder da revolta, João Cândido, escreveu uma carta exigindo o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e a anistia para quem participou da revolta. Caso essas exigências não fossem cumpridas, os revoltosos iriam bombardear a cidade do Rio de Janeiro. O presidente Hermes da Fonseca aceitou as exigências e quando os revoltosos se entregaram o presidente ordenou a expulsão de alguns revoltosos, e muitos foram mortos em celas subterrâneas fechadas onde foi jogada cal virgem que acabou asfixiando os revoltosos. João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital de Alienados. No ano de 1912, ele foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram da revolta.

João Candido – líder da Revolta da Chibata João Cândido Felisberto, também conhecido como "Almirante negro" foi um militar brasileiro da Marinha, líder da Revolta da Chibata (1910). Nasceu em 24 de Junho de 1880, na então Província (hoje Estado) do Rio