Neurociencia

2427 palavras 10 páginas
Título
Arquitetura e loucura: Relação de humanização
Autor
Tamara Ingrid Marques de Araújo (2011049470)
Palavras chave
Loucura, Humanização, Arquitetura, Espaços Psiquiátricos, Reforma Psiquiátrica, CAPS.
2710501333500
“O espetáculo da loucura, não só no indivíduo isolado, mas, e, sobretudo, numa população de manicômio, é dos mais dolorosos e tristes espetáculos que se podem oferecer a quem ligeiramente meditar sobre os destinos.”
(Lima Barreto, em Cemitério dos Vivos).
Autor: George Georgiou. Hospital psiquiátrico em Kosovo, entre 1999 e 2002.
Resumo
Infelizmente, a ideia arcaica de que os “loucos” precisam ficar em ambientes fechados e isolados de familiares e do contato com a sociedade, ainda é enraizado em nosso meio como uma medida de proteção à sociedade. Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de falar um pouco sobre a história da psiquiatria, e mostrar que, independente das diversas teorias, definições e terapias da loucura desenvolvidas em todo o mundo há pelo menos meio século, a necessidade de existir espaços psiquiátricos adequados é de fundamental importância. Ou seja, inserir medidas humanizadas no tratamento do portador de sofrimento psíquico, sendo uma delas, a arquitetura dos espaços psiquiátricos.
Introdução
Atualmente, a loucura é um tema essencialmente médico. Entretanto, há séculos o louco habitava o imaginário popular de diversas formas, devido eles conviverem com a humanidade. De motivo de chacota e zombaria a possuído pelo demônio, até marginalizado por não se enquadrar nos preceitos morais vigentes, o louco é um enigma que ameaça os saberes constituídos sobre o homem.
A prática de retirar os doentes mentais do convívio social para colocá-los em um lugar específico surge em um determinado período histórico. Segundo Michel Foucault, em A história da loucura na idade clássica, ela tem origem na cultura árabe, datando o primeiro hospício conhecido do século VII.
Asile, madhouse, asylum, hospizio, são alguns dos nomes que

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