Neo liberalismo

Introdução

O neoliberalismo, como entendido atualmente é um produto do liberalismo econômico clássico. O termo foi criado em 1938 no encontro de Colloque Walter Lippmann pelo sociologista Alemão e economista Alexander Rüstow. O termo se refere a uma redefinição do liberalismo clássico, influenciado pelas teorias econômicas neoclássicas. No entanto não há históricamente uma escola neoliberal.
O neoliberalismo nasceu logo depois da II Guerra Mundial, nas regiões onde o capitalismo era bastante predominante, na Europa e da América do Norte. Ele foi uma reação teórica e política contra o Estado intervencionista e de bem-estar.

Em 1973, com a chegada da grande crise do modelo econômico do pós-guerra as ideias neoliberais passam a ganhar terreno. A estabilidade monetária era o alvo principal do governo e por isso seria necessário uma disciplina orçamentária, com a contenção dos gastos com bem-estar, e a restauração da taxa natural de desemprego para desestabilizar os sindicatos, já que os operários e seus sindicatos eram os principais culpados pela crise. Dessa forma previa-se uma dinâmica econômica mais saudável.
O neoliberalismo sempre defendeu a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo. Sem embargo, autores da filosofia econômica e comentaristas de economia que se alinham com as postulações liberais rejeitam a alcunha "neoliberal", preferindo adotar o termo liberal. Nesse sentido, pode-se afirmar que a denominação neoliberalismo é mais uma denominação elaborada pelos críticos dos pressupostos do liberalismo que uma reivindicação terminológica por parte dos precursores de sua doutrina.
Em ataque a social-democracial, o neoliberalismo derrota o movimento sindical legitimando sua vitoria com bons resultados na economia, regulando uma nova postura sindical, sendo mais moderada e eficiente para a economia de mercado.

Um grande exemplo