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A região onde se encontra o povo da Palestina hoje é infinitamente menor do que a acordada na Resolução 181 da ONU que propunha a partilha do território para a criação de dois Estados- um judeu e um árabe. Como dito anteriormente, esse processo de criação do Estado de Israel foi recheado de guerras que resultaram em mortes e segregação desses dois povos.
Atualmente, o território dito palestino está localizado na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Mas devido ao processo de expansão israelense sofreram graves modificações, tanto pelo aparecimento de assentamentos judeus, como também pelo controle militar exercido por Israel em regiões palestinas como é o caso na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, controle militar que é justificado em prol de garantir a segurança de cidadãos judeus contra ameaças terroristas árabes. Essa mesma justificativa foi usada recentemente para a construção do Muro da Cisjordânia, que é a criação de uma barreira física em torno e dentro do território palestino, localizado na Cisjordânia. Barreira que foi contestada por motivos políticos, humanitários e legais segundo o Tribunal Internacional de Justiça em 2004, pois o muro isola cerca de 450.000 palestinos. As condições de vida apresentadas por essa população indicam uma enorme regressão na qualidade de vida, no nível educacional e nas condições sanitária. A respeito deste ultimo elemento é valido lembrar que o controle de 85% dos recursos hídricos de áreas palestinas estão sob controle do Estado de Israel.
A questão dos recursos hídricos é muito importante para essa região, por conta da localização e do relevo, assim sendo Israel é inflexível no controle sobre a água. Posição defendida pelo professor Haim Gvirtzman ,da Hebrew University sobre o acesso de palestinos à água:
“Israel deve somente se preocupar com um padrão mínimo de vida palestino, nada mais, o que significa suprimento de água para eles só para as necessidades urbanas. Isso chega a cerca de cinqüenta/cem milhões de metros