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8990 palavras 36 páginas
Fundación por la Modernización de España

Seminário sobre
Fracaso escolar y transición a la vida laboral

ENTRE A ESCOLA E O MERCADO DE TRABALHO: UM
OLHAR CRÍTICO SOBRE AS TRANSIÇÕES

Joaquim Azevedo

6 de Setembro de 2002, Madrid
VERSÃO FINAL

Introdução

A transição entre a escola e a “vida activa” ou entre a escola e o mercado de trabalho é um assunto do domínio comum, um tema abordado no diaa-dia das instituições de educação. É, por isso mesmo, um tema que terá pelo menos tanto de revelado quanto de escondido.
O simples enunciado desta equação deixa antever o cruzamento entre dois mundos muito diversos, entre dois campos da acção social que, apesar dos múltiplos elementos de contacto, funcionam de modos bastante independentes, conduzidos por forças motrizes e envolvendo actores sociais com lógicas de acção bem distintas.
Os discursos dominantes sobre a transição entre a escola e a “vida activa” carecem de um questionamento crítico capaz de nos permitir pensar, de modo mais aberto e crítico, a vasta e importante problemática das transições entre a formação inicial e o mercado de trabalho. É para o objectivo de reforçar este questionamento que concorre esta comunicação. Numa primeira parte, problematizo alguns conceitos comuns sobre a transição entre a formação inicial e o mercado de trabalho, incluindo a abordagem da diversidade de situações nacionais e regionais, na União
Europeia, e procedo a uma análise crítica acerca do muito propagado ajustamento que existirá (e que se pretende até melhorar) entre a educação e a economia, entre a formação inicial e o mercado de trabalho.
A segunda parte será dedicada à questão do acesso ao emprego. Focamse quer a importância dos níveis de escolarização e das certificações no desigual acesso ao emprego, a par do próprio capital cultural familiar, quer o multidireccionado funcionamento dos mercados de trabalho, que tendem a actuar ora como retardadores da entrada dos jovens no
mercado

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