Natureza e Cultura

Resumo

Capítulo 4: Natureza e Cultura.

Introdução

A natureza não depende da interferência humana, todas as coisas já existiam antes do nascimento do primeiro humano e poderão continuar caso a espécie venha a desaparecer. O ser humano se destaca por não se limitar a aceitar aquilo que é dado quando de seu nascimento. Por seus inventos e modificações, o homem passa a “produzir” cultura.

1. Para começar.

Conta-se que por volta de 1920 foram encontradas na Índia duas meninas que teriam crescido entre lobos. Essas crianças não possuíam quaisquer das características humanas. Seu processo de humanização só teve início quando passaram a participar do convívio humano.
Já nos Estados Unidos, com Helen Keller (1880-1968), nascida cega e surda e que portanto não aprendera a falar, permaneceu praticamente excluída do processo de humanização até a idade de 7 anos, quando seus pais contrataram a professora Anne Sullivan, que conduziu Helen ao mundo humano das significações, de início pelo sentido do tato. Começou a dedilhar sinais nas mãos da menina, relacionando-os com objetos, até que um dia, ao bombearem a água em um poço, Helen deu um passo definitivo na direção da linguagem. No mesmo dia Helen associou inúmeras outras “palavras” com objetos e, com o tempo, aprendeu a falar, a ler e escrever. Tornou-se uma escritora e conferencista conhecida mundialmente.
Seria a linguagem o elemento que caracteriza fundamentalmente a cultura humana e que distingue o ser humano do animal?

2. O comportamento animal.

Muitas vezes nos surpreendemos com as semelhanças entre os humanos e os animais, principalmente com aqueles que se encontram nos níveis mais altos da escala zoológica de desenvolvimento, como macacos e cães. Tal como eles, temos a inteligência, demonstramos amor e ódio, sentimos prazer, dor e sofrimento, expressamos alegria, tristeza e desejos.

• A ação por instinto.

A ação instintiva é regida por leis biológicas, idênticas na espécie e