Natureza Antropologica
Natureza: exterior, interior e cultural:
A oposição entre natureza e cultura foi o principio central na antropologia, havendo duas vertentes a materialista, que constitui a conduta humana, as instituições sociais e elementos culturais específicos meras expressões de determinação genética e/ou ambientais sendo a natureza interna (necessidade básicas do ser humano) e vertentes simbólicas que ao enfocar mitos, ritos, sistemas classificatórios e outras dimensões da vida social, tenderiam a entender a “natureza” como um domínio que emerge de operações conceituas visando como cada sociedade engaja em certa parte da biosfera a natureza externa.
O lugar da natureza no meio ambiente na teoria antropologia é ambivalente. A natureza pode querer dizer, ao menos, três coisas diferentes:
1) O mundo biofísico (orgânico e inorgânico) como um domino ontológico (estudo do ser, natureza do ser) dotado de uma estrutura que lhe é própria, e que pode determinar a configurações particulares, e representar o império contra qual o domínio da cultura se ergue e do qual esta se separa por meio de um súbito golpe de estado simbólico – exemplo: a primeira parte do livro de Levi-Strauss, As estruturas elementares do parentesco em que a proibição do incesto é tratada como origem e condição da troca matrimonial, portanto da vida social
2) A dimensão orgânica caracteriza-nos como uma espécie animal entre outras. De acordo com o primeiro sentido; a dicotomia (divisão em duas partes)entre o que é biológico e o que é cultural se inscreve no próprio ente humano, decorrendo daí a disputa entre a antropologia e a biologia para tratar questões culturais e definir a “natureza humana”
3) Natureza como uma concepção socialmente construída, isso quer dizer que as concepções de natureza variam de acordo com determinações históricas e culturais ou seja a nossa perspectiva dualista do universo
Para a antropologia usa-se o terceiro sentido, devido a critica interna entre a oposição entre