NASCIMENTO, Fabrício; FERNANDES, Hylio laganá; MENDONÇA.Viviane Melo. et al. O ensino de Ciências no Brasil: história, formação de professores e desafios atuais.

2437 palavras 10 páginas
Faculdade de Educação
Licenciatura em Pedagogia
5º Período/ Noturno
Disciplina: FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS EM CIÊNCIAS I
Docente:
Discente:

Resenha 1 : NASCIMENTO, Fabrício; FERNANDES, Hylio laganá; MENDONÇA.Viviane Melo. et al. O ensino de Ciências no Brasil: história, formação de professores e desafios atuais. Revista HISTEDBR On-line, Campinas n.39, p. 225-249, set. 2010.

O artigo dos professores Nascimento, Fernandes e Mendonça, “O ensino de Ciências no Brasil: história, formação de professores e desafios atuais” é dividido em quatro subtítulos, discutindo aspectos históricos, epistemológicos e didáticos que orientam o ensino de ciências no Brasil da década de 1950 até os dias atuais. O subtítulo “A produção cientifica e tecnológica Brasileira e suas Relações com a sociedade”, mostra que um aspecto marcante da década de 1950 foi a maneira mercantilista de analisar as interferências da ciência e da tecnologia sobre a sociedade. Ressalta que a década de 1960 e 1970 é marcada por uma separação formal entre pesquisa científica e produção tecnológica, esperava-se que a ciência produzisse essencialmente conhecimentos objetivos acerca das realidades natural e social. Neste período ciência e tecnologia eram vistas como formas autônomas da cultura e como possibilidades de compreensão e conquista da natureza. Já os anos de 1970 foram marcados por privilegiar a ciência pura, praticamente não havendo menção às tecnologias produzidas com base em conhecimentos científicos. A partir dos anos 1990 tornou-se explícita a necessidade de analisar a articulação existente entre ciência, tecnologia e sociedade, gerando um panorama muito mais complexo e de incertezas a respeito da produção científica e tecnológica. Com os problemas sociais e ambientais causados pelo progresso científico e tecnológico, tornou-se necessário abrir a ciência ao conhecimento público, desmistificar sua tradicional imagem essencialista e filantrópica, e questionar sua aplicação

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