Nas garras do Leviatã argentino

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Nas garras do leviatã argentino

Fairclough define o discurso como forma de prática social e não como prática individual, pois é o modo de ação sobre o mundo, maneira de a sociedade agir sobre o mundo e as pessoas, como também um modo de representação dos eventos sociais. Os discursos podem variar de acordo com os domínios sociais em que são gerados e a ordem em que os discursos se filiam. Neste trabalho o gênero em questão é a reportagem, que apresenta caráter informativo-narrativo, partindo-se da realidade para a palavra, sendo a tela pela qual a sociedade se conecta aos eventos ocorridos globalmente, capaz de despertar no leitor diferentes leituras do mundo e da realidade noticiada. Nesta análise, é discutida a multifuncionalidade dos textos distinguidos em gêneros, discursos e estilos, levando em consideração os três modos de prática social que o discurso configura: modo de agir, modo de representar, modo de ser. Embasado nas macrofunções apresentadas por Halliday (1991) que propõe três tipos de significados: significado acional, modo de agir; o significado representacional relacionando-se ao conceito de discurso como modo de representação de aspectos do mundo, correspondente à função ideacional. E o significado identificacional relacionado aos estilos/modos de ser, em consonância com a identificação de atores sociais em textos. Sendo assim, será estabelecida uma abordagem entre os pressupostos teóricos e o discurso midiático produzido por Tatiana Gianini, na reportagem “Nas garras do leviatã argentino”, publicada na revista Veja, de 18/07/2012, volume: 45, número: 29, página: 82. A autora nos reposta às conseqüências sofridas pela sociedade argentina resultante da intervenção estatal do governo de Cristina Kirchner, eleita com 54% dos votos, na economia argentina. O abalado da estrutura econômica marcou o cenário social do país em escala global, resultando na queda da atividade econômica em 20.000 postos de trabalhos, causando inquietações

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