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Os portugueses desde o princípio de suas viagens beirando a costa da África, buscavam maneiras de lucrar com a captura, e com o comércio de escravos que era um bem valioso na época. Sua venda, onde quer que fosse sempre éra lucrativa, sendo assim o papel dos viajantes lusos éra o de “caçadores de escravos” e de distribuidores do mesmo. Os negros que viviam no litoral da atual Mauritânia, por exemplo, eram seqüestrados e separados de suas mulheres e crianças, ha relatos de que também os raptavam de suas casas em aldeias isoladas e sem proteção militar, camponeses, pastores pacíficos de cabras e ovelhas, crianças e mulheres.
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Para seguir vendo o mapa basta navegar um pouco que se pode ver lógo, o Gambia, o Marrocos e o Senegal.
A principio os objetivos de suas viagens parecem ter sido a captura de escravos, raptando–os de povos fracamente armados que não tinham como se defender, deixando assim um rastro de medo que se alastrava por onde passavam e que mais tarde prejudicaria sua tentativa de estabelecer o comércio com os povos mais desenvolvidos e também mais estruturados da região, dificultaria por consecutivo o estabelecimento de feitorias, em função da repulsa e pelas lendas geradas, algumas dessas lendas diziam que os portugueses vinham de longe para raptar pessoas e comê-las em sua terra natal.
Afirmar que no principio os raptos eram justificados pela vontade de obter informações sobre seus pagos e a localização das terras de Prestes João é certo porem se esperavam também informações dos rapitados, sobre acesso as especiarias africanas e o ouro Sudanês.
Mais tarde com muita dificuldade foi estabelecido o comércio em meio a ataques de povos que ouviram os rumores de que os portugueses eram cruéis e antropofágicos, com os povos do sul do rio Senegal, que formavam um império se estendendo ao longo da costa até a foz do Gâmbia, constituído pelo reino de Jalofo e por varias