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A CRIAÇÃO COLETIVA E A REPRODUTIVIDADE

Com a revolução tecnológica, a produção da arte passa a ter um caráter coletivo. Mesmo sabendo da importância da individualidade e Interioridade de cada artista para se inspirar, essa nova maneira orgânica e integrada de trabalho chegou para ampliar. Essa nova concepção de Produção não veio só pela necessidade de Integração e cooperação entre artistas, técnicos e cientistas, mas também para suportar as novas linguagens de arte. Elas exigem um aparato técnico, industrial e administrativo que faz desaparecer no conjunto, as tarefas individuais, e, é extremamente importante o papel de cada um para a obra, como por exemplo o Cinema. Com a transformação da produção, a reprodução também sofreu sérias mudanças. A tecnologia facilitou tanto a reprodução, que o valor das obras originais que antigamente eram inestimável, se perdeu em meio as inúmeras cópias. Com isso, se perde o verdadeiro sentido da obra prima, fazendo com que galerias de artes e museus sejam cada vez menos frequentados.

A PRODUÇÃO COMPLEXA E SOFISTICADA

A arte técnica é aquela que exige para sua execução um ou mais equipamentos de registro e apresentação de imagens e sons. Como por exemplo a fotografia. O fotografo pode fazer todo o processo sozinho de tirar a foto, trata-la e revelar, ou se preferir montar uma equipe e dividir essas atividades entre eles.
A gravação de um CD por exemplo, é uma forma complexa de arte. Exige um grupo de profissionais, e sua produção é dividida em fazes. Há todo um trabalho de pré-produção, que vai da contratação de músicos à criação dos arranjos e ensaios. Tudo pronto, começam as gravações. Cada instrumento é gravado em sua pista separadamente, e a soma de todas essas pistas formam o corpo da música. Finalmente chega a Pós-produção, quando todas as pistas são editadas, mixadas e masterizadas por um técnico, e assim chega o resultado final. Depois de pronto, o Disco continua exigindo