Nada

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O QUE É UM TEXTO?
A palavra “texto” vem do latim textus , particípio passado de texere, “tecer”.
Portanto, texto significa “tecido”.
A m etáfora do texto como tecido remonta às primeiras inscrições em língua grega, que util izavam o sistema de escrita chamado b ustrophédon, cujas linhas iam alternadamente da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, imitando o m ovimento do arado (daí o surgimento de metáforas como “lavrar um documento”) ou o d o fio no tear (as “linhas” do texto).
No tecido, não há apenas o fio horizontal, que vai e volta, mas também uma série de fios verticais que o enlaçam e constituem a trama. Daí falar -se na trama de um romance ou no desenlace (de “laçar”) de uma história. Os fios verticais que se enredam no horizontal (daí o enr edo das histórias de fic ção) é que impedem que o tecido desfie. Há uma continuidade linear e conexões verticais no tecido, que, transpostas para o texto verbal, representam o que se chama de c oesão e c oerência.
1. PROPRIEDADES DO TEXTO
1.1. Coesão e coerência
Os linguistas, que são os cientistas da linguagem, têm buscado uma teoria que explique ao mesmo tempo a estruturação sintática e semântica do texto, buscando regras que permitam não apenas distinguir entre textos gramaticais e agramaticais
(isto é, formados segundo as regras da língua) mas também entre textos s emanticamente aceitáveis e inaceit áveis (ou seja, dotados ou não de sentido). Os c onceitos de gramaticalidade e aceitabilidade semântica estão intimamente ligados aos de coesão e coerência text uais.
Todo enunciado linguístico possui uma estrutura de superfície, isto é, o texto que efetivamente lemos ou ouvimos, e uma estrutura profunda (a arquitetura por baixo da m ensagem, como as fundações de um prédio, que não aparecem mas são o que s ustenta a c onstrução). A estrutura profunda está mais relacionada ao pensamento do que à fala ou escrita. A estrutura de superfície é a manifestação concreta, na fala ou
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