nada

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“Em Nome da Razão – um Filme sobre os porões da loucura” - quase todo filmado no manicômio de Barbacena, Minas Gerais. A câmera penetra em todos os ambientes do hospital – pavilhões de velhos, aleijados, crianças, homens e mulheres. As sequências são interligadas pela imagem de um longo e escuro corredor do hospício e uma ‘louca’ que canta uma música. Texto narrado em off propõe uma reflexão sobre a função social do manicômio a quem servem os hospitais psiquiátricos, quem são as pessoas enviadas para lá, qual o processo de ‘cura’ e recuperação a que são submetidos. O filme encerra com depoimentos da família de um paciente.
Em sua fala de abertura, o pesquisador Paulo Amarante lembrou que o curso foi pioneiro na discussão da reforma psiquiátrica e em debater uma nova abordagem do sofrimento psíquico no país. "Resolvemos exibir o filme nesta abertura, pois ele está completando 30 anos agora, em 2009, e foi o primeiro trabalho a mostrar para a sociedade brasileira como era o manicômio de Barbacena, uma espécie de campo de concentração e uma instituição reconhecida pelo seu grande poder de extermínio na época", destacou o pesquisador. Os convidados para a abertura do curso foram: o cineasta Helvécio Ratton, o jornalista Hiram Firmino e o psiquiatra Jairo Furtado de Toledo.

H_Ratton_esq2009_EspSM.jpgO cineasta Helvécio Ratton, responsável pelo documentário Em nome da razão, foi o primeiro a se apresentar lembrando que sempre fica emocionado ao rever um documento mostrando "o que os seres humanos são capazes de fazer com outros seres humanos". Quando o documentário foi produzido, o hospital de Barbacena contava com aproximadamente seis mil internos, todos relegados à própria sorte, pois pouco se fazia em termos de tratamento. "Nossa idéia era passar o mesmo sentimento de indignação que nossa equipe teve ao passar quase uma semana dentro do hospital e retratar aquela realidade", explicou Ratton.

Esp_SM_2009_centro001.jpg
Após sua conclusão, o documentário foi

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