nada

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No entanto, poucos notaram que a canção de Caetano Veloso (1942-) tratava-se basicamente de uma “marchinha”, remontando a um ritmo bastante típico. Foi com a canção-manifesto que deu origem ao nome do movimento, Tropicália, de arranjo orquestral do maestro vanguardista Júlio Medáglia, que Caetano Veloso (1942-) sintetizou uma grande base para o que viria a se tornar o movimento tropicalista. Toda a produção cultural da vanguarda brasileira influenciou o tropicalismo,como o Cinema Novo de Gláuber Rocha, a poesia concreta de Décio Pignatari e dos irmãos Haroldo e Augusto de Campos, o teatro de José Celso Martinez Correa, os novos conceitos nas artes plásticas, através de Hélio Oiticica.

O movimento soube ainda assimilar realidades distintas e até antagônicas da realidade cultural brasileira: tanto cabia nas bases do movimento as vanguardas quanto o regional e o kitsch (como na canção de Gil (1942- ), composta na época de seu exílio, Aquele Abraço: “Alô, alô, seu Chacrinha/Velho palhaço/Alô, alô, Teresinha/Aquele Abraço...”. A poesia tropicalista teve na figura de Torquato Neto (1944-1972) a sua maior expressão.

Torquato foi inclusive o poeta de canções capitais no contexto do movimento, como Marginália II e Geléia Geral.

Gilberto Gil (1942- ) foi um grande músico/compositor do movimento tropicalista. Surgiu já antes do movimento através dos festivais de MPB, onde mais tarde, já figurando no movimento, participou com a canção Domingo no Parque, juntamente com a banda Os Mutantes. Sua grande musicalidade foi responsável por algumas das mais belas canções do movimento tropicalista e da música popular brasileira como um todo.

Grandes intérpretes surgiram com a Tropicália. Além de Betânia, cujo sucesso já era anterior ao movimento, outros nomes surgiram, como a “musa tropicalista” Gal Costa, que deu voz muitas canções de Caetano Veloso (1942-), entre elas Baby. Pode-se dizer, ainda, que um dos tropicalistas mais sui-generis foi Jorge Ben (hoje com o nome de

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