Música no Século XX

O século XX foi marcado por grandes revoltas, que resultaram em mudanças sociais, com reflexos nas manifestações artísticas. Esse período conturbado criou um campo fértil para a criação de novos conceitos artísticos. Com isso os movimentos que surgiram denotam a complexidade do homem moderno. Uma revolução ocorreu na música nesse século, principalmente pelo aumento das gravadoras que até então cresciam timidamente, esse crescimento possibilitou que os cantores adquirissem ouvintes. Esse avanço musical deve-se também a popularização do rádio. Retirando a obrigação de assistir os shows dos cantores para escuta-los. A música foi se popularizando e tornado-se cada vez mais portátil.
Os compositores do Rio de Janeiro começaram a tocar música esrangeira com instrumentos nacionais gerando o conceito musical conhecido como “Choro” devido ao tom melancólico que as melodias adquiriram. Chiquinha Gonzaga destaca-se no gênero, é atribuída a ela a composição da primeira música considerada carnavalesca.
A década de 30 é considerada a era de ouro da música brasileira, onde situações do cotidiano foram transformadas em melodias por Noel Rosa. Houve também o surgimento das grandes vozes do rádio, junto com Carmem Miranda cantando o inesquecível “O que é que a baiana tem”.
O que me chama mais atenção nessa evolução musical brasileira, chega no fim do século XX, quando a música inglesa e norte-americana invade as rádios brasileiras com o Punk, New Wave e o Rock. Devido a esse novo gosto nacional principalmente da juventude. Surgiram aí bandas que tem reflexos na música nacional até hoje, como por exemplo: Titãs, Legião Urbana, Plebe Rude e o emblemático álbum “Ideologia” de cazuza.
Com a força da novela “Rainha da Sucata” ouve uma grande explosão de novos ritmos como a lambada. O que considerado por alguns empobreceu a música nacional, devido ao pouco espaço que obtiveram os cantores de MPB no momento.