Métodos de manejo
1. Importância do manejo de plantas daninhas
As plantas espontâneas podem germinar, crescer, desenvolver-se e se reproduzir em condições ambientais pouco favoráveis, como em estresse hídrico, umidade excessiva, temperaturas pouco propícias, fertilidade desfavorável, elevada salinidade, acidez ou alcalinidade.
Estas plantas reduzem a produção das lavouras aumentando seus custos de produção, podem causar problemas de ordem social afetando a saúde, as residências, as áreas de recreação e a manutenção de áreas não cultivadas. Além desses aspectos, as plantas espontâneas podem afetar a eficiência da terra, o controle de pragas e doenças, produtos agrícolas, o manejo da água na irrigação e a eficiência humana (Ashton & Mônaco, 1991).
A presença das plantas infestantes, que emergem espontaneamente nos ecossistemas agrícolas, pode condicionar uma série de fatores bióticos atuantes sobre as plantas cultivadas que irão interferir, não só na sua produtividade biológica, como na operacionalização do sistema de produção empregado. Por isso, essas plantas recebem o conceito de “plantas daninhas” e, normalmente, são alvos de controle (Durigan, 1982).
2. Métodos de controle de plantas daninhas
Diversos métodos de controle podem ser utilizados para diminuição da ocorrência das plantas daninhas, métodos como: o preventivo, cultural, biológico, mecânico, químico ou o integrado. Vamos abordar aqui, apenas os utilizados em Sistemas Agroecológicos.
2.1. Método Preventivo
Este método visa prevenir a introdução, o estabelecimento e/ou a disseminação de determinadas espécies de plantas daninhas em áreas não infestadas. A introdução de novas espécies geralmente ocorre por meio de lotes contaminados de sementes, máquinas agrícolas e animais. Tem importância extrema quando o campo é destinado à produção de sementes. A legislação brasileira de sementes relaciona as espécies proibidas, sendo suficiente a presença de um único propágulo para condenar