Mário de andrade

987 palavras 4 páginas
Mário de Andrade "Por esse tempo eu sofria de um complexo de inferioridade orgulhosíssimo. Não vê que pouco menos de um ano antes, eu escolhera no amontoado milionário dos meus versos o que considerava melhor, uns quinze sonetos, e mandara a Vicente de Carvalho. Com uma carta assombrada de idolatria e servidão. E lhe pedia humildemente que me dissesse qualquer coisa, um ‘não’ que fosse, para esclarecer as minhas dúvidas sobre mim. É quase absolutamente certo que Vicente de Carvalho recebeu a minha carta, entregue quase que às mãos dele, num dia em que ele se achava em casa. O que eu sofri de angústia, de despeito, de humilhação, de revolta, nem se conta! E comecei a cultivar um complexo de inferioridade prodigiosamente feliz, que me deixava solto, livre, irresponsável, desligado dos meus ídolos parnasianos, curiosos de todas as inovações, sequaz incondicional de todas as revoltas"
(Mário de Andrade) Introdução Mário Raul de Morais Andrade, o chamado "papa do Modernismo", nasceu em São Paulo. na. rua Aurora, em 9 de outubro de 1893. Na capital paulista, após o grupo escolar e o ginásio, matriculou-se na Escola de Comércio Álvares Penteado, abandonando 0 curso depois de uma briga com seu professor de Português. No ano seguinte, 1911, ingressa no Conservatório Musical de São Paulo, onde se forma em piano. Jovem ainda, inicia suas críticas de arte escrevendo para jornais e revistas. Em 1917, ano em que trava amizade com Oswald de Andrade, publica seu primeiro livro e "descobre" Anita Malfatti, transformando-se numa das figuras mais importantes de nossa vida cultural. Foi diretor do Departamento de Cultura do Município de São Paulo e professor de História da Música no Conservatório Dramático de São Paulo. Lecionou História e Filosofia da Arte na Universidade do Distrito Federal (Rio de Janeiro). Voltando a São Paulo, trabalhou no Serviço de Patrimônio Histórico. Morreu em sua casa, em São Paulo, na rua Lopes Chaves, em 25 de fevereiro de 1945.

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