Myselfie

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Racionalismo Cartesiano;
O racionalismo cartesiano é o pensamento inaugurado em 1637 com a publicação de O Discurso do Método (Discours de la méthode) pelo francês Rene Descartes. Tendo estudado no renomado colégio de la Flèche, Descartes narra que lhe incomodava o conhecimento sem bases racionais de aceitação.
Isto o levará a "dúvida hiperbólica", uma estratégia adotada pelo matemático e filósofo que o levará a duvidar de tudo. Partindo dessa premissa - a de que tudo pode ser falso, engano, Descartes chega até mesmo a negar as verdades matemáticas e ousa - ainda que fazendo-o com bastante cuidado, pois naquele período Giordano Bruno e Galileu teriam sido enquadrados pela Inquisição - ele chaga mesmo a colocar um "deus enganador" capaz de fazê-lo acreditar nas mais banais mentiras. Com isso, Descartes pensa chegar a algo que não pode negar (e que, portanto, seria a única verdade que jamais poderia ser negada): a do "eu pensante": pois mesmo que ele acreditasse que não existisse, o ato de acreditar (que é uma operação de pensar) indica algo ou alguém que pensa. Pensar que o "Eu pensante" não pensa, é ainda um pensamento. Logo, era impossível negar que algo pensa. Esse algo é o "eu" cartesiano! Com a célebre frase "Penso, logo existo", Descartes vai reconstruindo em "bases sólidas" todo seu raciocínio a cerca das coisas, do mundo. Colocando a razão no centro da análise, sem qualquer senso comum (que veementemente combate) o filosofo vai se tornar o Pai do Pensamento moderno
Também, é uma doutrina que atribui à Razão humana a capacidade exclusiva de conhecer e de estabelecer a Verdade. Opõe-se ao empirismo, colocando a Razão independente da experiência sensível, ou seja, rejeita toda intervenção de sentimentos, somente a Razão. René Descartes nasceu na França em 1596, termina o secundário em 1612, sendo um aluno brilhante, não encontra a “Verdade” nos livros, ansioso e encontrar a verdade viaja por toda a parte. Em 1618, alista-se nas tropas holandesas de

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