musicalidade

FACULDADE UNIGRAN CAPITAL

PÂMELA N PEIXOTO PAYÃO - RGM 092.058

Estefânia

Campo Grande
2013
O APEGO NA VIDA ADULTA E NAS RELAÇÕES
As classificações do tipo de apego provêm da observação do comportamento dos bebês com o teste da situação desconhecida, em que a mãe se retira de um ambiente deixando a criança sozinha com um estranho. O objetivo é fazer uma avaliação do comportamento da criança na ausência da mãe e na volta da mãe, após essa breve separação.
Podemos descrever três estilos de apego observados nesta pesquisa:
Seguro: O bebê fica visivelmente aflito quando a mamãe sai da sala. Quando ela volta, ele fica muito feliz e corre para se encontrar com ela. Uma vez tendo a segurança da presença dela, ele rapidamente se sente seguro, se acalma e retoma a brincadeira.
Resistente/Ambivalente/Ansioso: O bebê fica extremamente aflito quando a mamãe sai da sala. Quando sua mãe volta, ele reage de maneira ambivalente – está feliz por vê-la, mas ao mesmo tempo bravo. Ele leva mais tempo para se acalmar e, mesmo quando se acalma, é apenas temporariamente. Alguns segundos depois, ele empurra com raiva a mãe, se encolhe e irrompe em lágrimas de novo. Depois de se acalmar quer ficar muito próximo da mãe.
Evitativo: Quando a mamãe sai da sala, o bebê age como se nada tivesse acontecido. Com a volta dela, ele permanece indiferente, ignora a mãe e continua a brincar como se nada tivesse acontecido. Mas por dentro, o bebê não está nem calmo nem contido. Os pesquisadores descobriram que o pulso desses bebês fica tão elevado quanto o dos bebês que expressam a aflição e o seu nível de cortisol – um hormônio relacionado ao estresse – fica mais alto.
Algumas das reações de apego observadas em bebês também podem ser detectadas em adultos que apresentam o mesmo estilo de apego que tinham quando criança, apesar desse estilo de apego poder ter mudança ao longo da vida, assim com as relações atuais podem reforçar ou mudar os tipos de