Museu

O Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, fundada em 1948 por Francisco Matarazzo. Foi projetado por Niemeyer. Por decisão de Ciccilio Matarazzo (financeiro), todo o acervo, arquivos, biblioteca e bens móveis do museu foram doados à Universidade de São Paulo em 1963, com o qual foi criado o MAC. “O MAM, sem acervo e sem espaço, sobrevive graças a uma organização de “Amigos do Museu” que mantém uma ínfima atividade e o nome.” A sede do museu saiu do Ibirapuera e deslocou-se para uma sala no prédio do Conjunto Nacional, na Av Paulista, onde, mais tarde, foi transferida para o Edifício Itália, no centro da cidade. Somente em 1967, com a coleção particular de Carlos Tamagni que foi doada ao museu por seus herdeiros após um ano de sua morte, é que o MAM começou a reerguer-se. O museu conquistou um espaço abandonado nos baixios da marquise no Ibirapuera. Em 1969, a arquiteta Lina Bo Bardi reformulou a lógica interna do edifício.
O MAM foi um dos primeiros lugares a abrigar a produção artística modernista do país. Sua coleção possui mais de 5 mil obras produzidas pelos nomes mais representativos da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira.
As exposições não são fixas. As principais são realizadas em duas salas. Outras mostras são exibidas regularmente nos espaços da biblioteca e do corredor de ligação entre o saguão de entrada e a Grande Sala do museu, onde é desenvolvido o programa de instalações de dois artistas por ano no Projeto Parede. Além das salas de exposições, possui ateliê, auditório, cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo, restaurante e loja.
O MAM desenvolve vários projetos com deficientes. O museu ganhou na classificação de acessibilidade, o 1° lugar junto com o Museu da Acessibilidade. O espaço é bem amplo para portadores de cadeira de rodas se locomoverem, há audioguias, videoguias e educadores de língua brasileira de sinais. As