museu Joaquim caetano da silva

Museu Joaquim Caetano: A preservação da história do Estado do Amapá

O Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva, antes chamado Museu Territorial e que foi criado no dia 25 de janeiro de 1948, é um dos monumentos turísticos que mais contribui para a preservação, acesso e conhecimento da história do Amapá desde a conquista da Amazônia iniciada em 1616, segundo o gerente do Museu, historiador Fernando Rodrigues dos Santos. História essa que tem o passado desconhecido por aqueles que não viveram nos primórdios dessa terra, isso porque, poucos documentos dessa época restaram, já que não havia a preocupação em conservá-los.
Também porque alguns documentos e peças arqueológicas do estado estão em outros lugares do país, como em Belém, por exemplo.
Com um acervo variado que conta com documentos históricos do estado, ambientação do gabinete do governador Janary Nunes, objetos de uso pessoal de época, espadas do 1º intendente da cidade (Coriolano Jucá), uma bandeira francesa apreendida no período do Contestado, uma bandeira do Triunvirato, uniforme do General Honorário do Exército Brasileiro, “Cabralzinho” (as doações mais antigas do Museu) e peças das civilizações Maracá e Cunani. A conservação das peças do acervo é feita através da conservação e limpeza no laboratório do prédio, assim como, a preservação dos objetos em temperatura apropriada.
O Museu Joaquim Caetano também possui uma biblioteca especializada em História e Cultura do Amapá, que é constituída por livros de autores locais e nacionais, além de coleções de jornais e revistas que já saíram de circulação. Há na biblioteca a obra “L’Oyapock et L’Amazone”, de Joaquim Caetano da Silva, uma das mais antigas. Documentos, fotografias pessoais e políticas do governador Janary Nunes também estão presentes na biblioteca do Museu.
Reestruturado, o Museu agora é um local agradável de se visitar e diferente dos outros pontos da cidade justo pelo próprio conteúdo, o que o torna atraente aos olhos dos