museu ceará

7902 palavras 32 páginas
QUANDO O ARTISTA TRAMA UMA IMAGINAÇÃO MUSEAL.
ANTÔNIO BANDEIRA E A CRIAÇÃO DO MUSEU DE ARTE DA UNIVERSIDADE DO CEARÁ.
Carolina Ruoso1*
Universidade Paris 1
RESUMO:
O presente artigo busca investigar na obra do artista Antônio Bandeira os indícios da sua imaginação museal. Analisa o pintor e a sua participação no fazer-se do mundo das artes em Fortaleza, antes da criação do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará. E procura interpretar o significado de cadinho, este objeto-conceito, presente de maneira marcante na vida e na obra do artista. Na relação com a sua história familiar: a fundição do pai, o conhecimento do conceito de cadinho de raças entre os artistas ligados ao Bandeira, bem como críticos de arte e nos escritos autobiográficos de Bandeira. O artigo procura historicizar o conceito de cadinho de raças e sua repercussão no Brasil, como argumento que fundamentou a invenção de uma identidade nacional Brasileira, baseada na homogeneidade cultural. Procurando estabelecer semelhanças e diferenças entre a apropriaçãode Bandeira do cadinho e o projeto da nação brasileira. Para apontar algumas possíveis definições para o que viria a ser o museu-cadinho de Antônio Bandeira.
PALAVRAS-CHAVE:
Imaginação museal. Museus de arte. Cadinho de raças. História dos museus. Museu Universitário.
O artista Antônio Bandeira recebeu, no inicio desta pesquisa, uma atenção especial em relação ao trabalho de investigação que venho realizando para contar a história da formação do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC). O percurso deste artista que nasceu na cidade de Fortaleza em 1922 e, faleceu em Paris, aos 45 anos, tem me convidado a pensar a formação do museu a partir da compreensão do seu fazer artístico e da construção da sua participação no mundo das artes. De acordo com BECKER (2010:58-63) o mundo das artes é composto por todos aqueles que estão envolvidos na produção das obras, as quais são definidas, por estes atores, como obras de arte, ao

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