MUNFORD, D.; LIMA, M. E. C. C. - Ensino por investigação - em que estamos de acordo [RESUMO]

625 palavras 3 páginas
Universidade Estadual de Santa Cruz
Aluno: Marcel da Silva Lessa de Oliveira
Disciplina: Pesquisa em Ensino de Física I

Foi publicado em 2007, por Danusa Munford e Maria Emília Caixeta o artigo “Ensinar ciências por investigação: em quê estamos de acordo?” na revista “Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências”, volume 9.
É tratado o ensino de ciências por investigação (doravante denominado ENCI). Na introdução do artigo, é apresentado o CECIMIG (Centro de Ensino de Ciências e Matemática de Minas Gerais), na Universidade Federal de Minas Gerais, que busca produzir e divulgar conhecimento pedagógico sobre o ENCI. Uma das ideias balizares do CECIMIG é que, segundo PAULA (2004) e LIMA e MAUÉS (2006),
“aprender sobre ciências é tão importante quanto aprender ciências”

As autoras defendem que as teorias científicas se desenvolvem como fruto de uma investigação orientada, sendo que o ENCI seria mais apropriado do que a forma de ensino dominante, onde leis e princípios são apresentados como verdade, sem que haja relação direta com os fatos práticos do mundo.
Para corroborar as colocações apresentadas na introdução do artigo, são contrapostos diferentes pontos de vista consolidados no exterior. A partir disso são refletidas ações brasileiras na direção do ENCI, bem como os possíveis vieses que essa abordagem pode seguir a curto e médio prazo.
A seguir são expostas as justificativas e motivações do ENCI, analisando-se as diferenças fundamentais entre a atividade científica formal e o ensino escolar de ciências, questionando-se até que ponto as duas atividades podem se aproximar. São tratadas várias dificuldades práticas de tal aproximação.
As autoras continuam, caracterizando o ENCI e expondo três concepções que julgam equivocadas, justificando tal ponto de vista. Após apresentar aspectos mais detalhados dos parâmetros curriculares norte-americanos, que incluem o ENCI em suas recomendações, é analisado o posicionamento de Chinn e Malhotra (2002). É inferido que

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