mulheres empreendedoras

CE

| AGORA É COM ELAS • MULHERES EMPREENDEDORAS

MULHERES
EMPREENDEDORAS
ALÉM DE PROMOVER A INCLUSÃO DE MUITAS PROFISSIONAIS
NO MERCADO, O EMPREENDEDORISMO FEMININO INCENTIVA
O DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADES MAIS PRÓSPERAS
| POR MARIA JOSÉ TONELLI + TALES ANDREASSI

quase desnecessário dizer que, desde o século XIX, no início da industrialização, as mulheres já trabalhavam como operárias nas fábricas. Mas foi somente a partir da segunda metade do século XX que elas ampliaram de modo expressivo sua entrada no mercado em vários segmentos e hierarquias, representando atualmente 49,9% da força de trabalho nos Estados Unidos. Apesar do avanço, tal processo não tem sido homogêneo nem uniforme, com variações que dependem de países e regiões.
No Brasil, a tendência para o aumento da participação feminina na economia ocorre desde meados dos anos 1970.
O trabalho da mulher está marcado por atividades precárias e informais, em geral, de má qualidade. Entretanto, ainda que permaneçam inúmeras questões desfavoráveis nesse sentido, as condições melhoraram nesta última década: o público feminino possui maior escolaridade em comparação ao masculino e passou a ocupar postos de prestígio e liderança nas organizações públicas e privadas.
Dados apresentados no relatório do Global Entrepreneurship
Monitor (GEM) ressaltam a expressiva participação da mulher em atividades econômicas no Brasil: 58% trabalham, mas 30% ainda ocupam funções precárias, incluindo o setor agrícola. Além disso, elas ganham menos do que os homens, mesmo tendo carga horária semelhante. Essa condição se repete de maneira acentuada em países como

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GVEXECUTIVO • V 12 • N 1 • JAN/JUN 2013

Japão e Itália. Nesse quesito, a menor diferença entre salários está na Suécia e na Dinamarca.

FAMÍLIA E NEGÓCIO ANDAM JUNTOS

A literatura nacional e internacional mostra que há uma relação entre a composição da família e as atividades econômicas exercidas pelas mulheres. As últimas