Mudanças Políticas e Econômicas
Algumas análises elogiam a política econômica do governo por ter dado continuidade à de FHC ao manter o tripé responsabilidade fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação. Esse elogio foi mais incisivo nos três primeiros anos do governo Lula, de 2003 a 2005. Naquela ocasião, era criticado o baixo nível de crescimento econômico perante os demais países. Ficou célebre a discussão interna ao governo sobre ampliação do superávit primário ou pisar no acelerador do crescimento, posição vitoriosa defendida por Dilma. A partir de março de 2006, ocorreu mudança na orientação fiscal com a entrada do ministro Mantega. A equipe do Ministério da Fazenda foi substituída para priorizar o desenvolvimento econômico. O PAC foi a peça chave do segundo mandato.As críticas à época previam deterioração fiscal e inflacionária com a elevação das despesas do governo. Elas retornam agora com nova roupagem para pressionar o governo a pisar no freio e elevar a Selic.
(as melhoras fiscais se deram junto com a queda da inflação e o crescimento econômico com um aumento de mais de 0,4% apesar da crise de 2009. estes fatos evidenciaram melhora no desempenho fiscal, mas também pela redução da inflação.
(o mf e o Banco Central BC tinham visões opostas sobre a taxa de juros selic. o presidente optou pela autonomia operacional do BC, dando a seu então presidente o status de ministro. A nomeação se deu junto com a abertura de um inquérito contra ele por vários crimes como sonegação, lavagem de dinheiro e remessa ilegal para o exterior, durante o período em que esteve no Bankboston. o que gerou uma grande tensão.)
Mais importante do que a garantia de autonomia dada pela presidente ao BC é o que ela disse em evento recente: "Não importam os nomes, a responsabilidade pela economia é minha." ( Participação da presidente nas questões economicas)
Nova política econômica. Desde o Plano Real, a política do BC para o controle inflacionário foi a de manter a Selic elevada