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1. O que é o conhecimento ordinário, do senso comum? É a consequência da apresentação natural dos problemas diários. A única ordem que segue é a do conhecimento espontâneo dos fatos. É um conhecimento consciencial, isto é, é espectador passivo em geral. Raramente ocorre um aprofundamento racionalista da consciência. Processa-se em conformidade com as necessidades diárias, sendo, portanto, ametódico e vivencial.
2. Por que se diz que o conhecimento do senso comum somente atinge uma objetividade limitada? Porque está demasiadamente preso à vivência, à ação e à percepção orientada pelo interesse prático e pelas crenças pessoais. É um conhecimento que está subordinado a um envolvimento afetivo e emotivo.

3. Quais os 2 aspectos principais que fazem com que o conhecimento do senso comum seja incapaz de submeter-se a uma crítica sistemática? O primeiro, apontado por Nagel (1978, p. 20-3), se refere à indeterminação da linguagem utilizada no conhecimento ordinário. Os termos, os conceitos, utilizados no conhecimento ordinário são vagos, não delimitando a classe de coisas designadas e não designadas por eles, ou o que é incluído ou excluído na significação do conceito utilizado. O segundo aspecto diz respeito à consciência dos limites de validade das crenças do conhecimento ordinário. Ele é útil, eficaz e correto quando se aplicam aquelas informações acumuladas pela tradição, aos fatos que se transformam em rotina e quando as condições e fatores relacionados a esses fatos forem constantes.

4. De onde surge o conhecimento científico? Surge do desejo de fornecer explicações sistemáticas que possam ser testadas e criticadas através de provas empíricas. Embora, em geral, o conhecimento científico se refira a fatos ou fenômenos que vão além da experiência imediata, pode ele surgir, como problema, do próprio conhecimento ordinário.

5. Explicar no que consiste o ideal da racionalidade e o ideal da objetividade na ciência. O ideal de racionalidade está em atingir uma

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