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REFLEXÕES SOBRE UMA DAS TENDÊNCIAS À REATUALIZAÇÃO DO
CONSERVADORISMO NO SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO.
Carolina Barone da Costa,
Débora Fernanda Barbosa da Silva,
Gabriela Mariano Munhoz,
Lélica Elis Pereira de Lacerda,
Luciano Bueno,
Natália Mashiba Pio,
Olegna de Souza Guedes.

RESUMO:
O presente artigo, que traduz parte dos estudos efetivados por um grupo de pesquisa da Universidade Estadual de Londrina, destaca no movimento teórico do
Serviço Social Brasileiro a presença de uma tendência conservadora que tende a traduzir a prática profissional como ajuda psico-social.

Situa o nascimento desta

tendência nas reflexões teóricas dos assistentes sociais brasileiros, sobretudo, a partir da segunda metade da década de quarenta do século passado, com a recorrência às técnicas do Serviço Social de Casos Norte Americano, no bojo de um projeto conservador que tem como uma de suas bases materiais o desenvolvimentismo. O propósito central do artigo, contudo, consiste em mostrar que esta tendência é revigorada, no final dos anos de 1970 e início de 1980, com o esforço de um grupo de profissionais que, sem conectar as requisições profissionais ao contexto sócio-histórico, acredita fundar uma “nova teoria” para subsidiar a prática social dos assistentes sociais.
Na análise das proposições teóricas que pretendem convergir para esta nova teoria, pretende-se evidenciar que estas propugnam pela necessidade de uma metodologia da compreensão, fundada em uma recorrência eclética à “temas da fenomenologia” e à
“filosofia existencial”.

Entendemos que a tendência conservadora presente nestas

proposições, embora não seja hegemônica nas reflexões teóricas do Serviço Social contemporâneo, tende a ser revigorada em práticas sociais que, na justificativa do necessário fortalecimento de indivíduos, famílias ou grupos, tendem a se distanciar da perspectiva societária assumida pela categoria profissional expressa em seu atual projeto ético político.
PALAVRAS-CHAVES: CONSERVADORISMO, PROJETO