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História
Reinos Germânicos

Os reinos germânicos

Os germanos se instalaram nas terras do Império Romano, onde fundaram grandes Estados no fim do século V. Eis alguns dos povos germânicos e os reinos que se formaram: os visigodos ocuparam a península Ibérica e o sul da Gália; os ostrogodos invadiram a Itália; os vândalos fundaram um reino ao norte da África; os francos se assentaram na Gália e se espalharam desde o rio Reno até os montes Pirineus; os anglos e saxões fixaram-se na Bretanha (Inglaterra), os burgúndios no vale do rio Ródano e os suevos no noroeste da Hispânia (Espanha).

A Eleição do rei

No início, o rei germânico era um chefe eleito pelos homens armados pertencentes às famílias nobres de maior prestígio. O poder do rei estava sempre em perigo, já que o caráter eletivo do cargo transformava seu titular em joguete dos vários grupos de nobres. Nos diversos reinos germânicos, houve esforços para instaurar a monarquia hereditária, mas essa proposta não foi aceita. Assim, eram frequentes os golpes de Estado e os assassinatos de monarcas.
A crise do Império Romano imprimiu um novo quadro de situações históricas que marcaram o fim da Idade Antiga. A insustentabilidade do regime escravista e o enfraquecimento dos exércitos abriram portas para que outros povos integrassem o decadente mundo romano. Foi nesse contexto que os chamados povos bárbaros surgiram na passagem da Idade Antiga para a Medieval.

Os romanos, por desprezarem a cultura desses povos, os chamavam de bárbaros. Ao contrário do julgamento da cultura romana, os bárbaros eram constituídos por uma grande diversidade de povos dotados dos mais diferentes costumes. Ao invadirem os domínios romanos, os povos bárbaros transformaram e, ao mesmo tempo, criaram novas instituições políticas, econômicas e culturais.

Sob o aspecto econômico, os germânicos adotavam as trocas